Hacker
Na verdade, os hackers são os bons mocinhos. Para os fãs de Guerra nas Estrelas, pensem no hacker como o cavaleiro jedi bonzinho. Ele possui os mesmos poderes que o jedi do lado negro da força (cracker) mas os utiliza para proteção. É um curioso por natureza, uma pessoa que têm em aprender e se desenvolver um hobby, assim como ajudar os "menos prevalecidos". Um bom exemplo real foi quando o cracker Kevin Mitnick invadiu o computador do analista de sistemas Shimomura. Mitnick destruiu dados e roubou informações vitais. Shimomura é chamado de hacker pois usa sua inteligência para o bem, e possui muitos mais conhecimentos que seu inimigo digital. Assim facilmente montou um honeypot (armadilha que consiste em criar uma falsa rede para pegar o invasor) e pegou Kevin. Infelizmente a imprensa confundiu os termos e toda notícia referente a baderneiros digitais se refere à hacker.
Cracker
Esses sim são os maldosos. Com um alto grau de conhecimento e nenhum respeito, invadem sistemas e podem apenas deixar a sua "marca" ou destruí-los completamente. Geralmente são hackers que querem se vingar de algum operador, adolescentes que querem ser aceitos por grupos de crackers (ou script kiddies) e saem apagando tudo que vêem ou mestres da programação que são pagos por empresas para fazerem espionagem industrial. Hackers e crackers costumam entrar muito em conflito. Guerras entre grupos é comum, e isso pode ser visto em muitos fóruns de discussão e em grandes empresas, as quais contratam hackers para proteger seus sistemas.
Phreaker
Maníacos por telefonia. Essa é a maneira ideal de descrever os phreakers. Utilizam programas e equipamentos que fazem com que possam utilizar telefones gratuitamente. O primeiro phreaker foi o Capitão Crunch, que descobriu que um pequeno apito encontrado em pacotes de salgadinhos possui a mesma freqüência dos orelhões da AT&T, fazendo com que discassem de graça. Um programa comum utilizado é o blue box, que gera tons de 2600 pela placa de som, fazendo com que a companhia telefônica não reconheça a chamada. Outra técnica muito usada principalmente no Brasil é a de utilizar um diodo e um resistor em telefones públicos. Ou de cobrir o cartão telefônico de papel alumínio para que os creditos não acabem (essa técnica não funciona nos orelhões novos e nos velhos vc pode tomar um belo choque!! acredite eu já tomei um e foi... CHOCANTE!!). Técnicas como essas são utilizadas no mundo inteiro. O phreaker é uma categoria à parte, podem ser hackers, crackers ou nenhum dos dois. Alguns phreakers brasileiros são tão avançados que têm acesso direto à centrais de telefonia, podendo desligar ou ligar telefones, assim como apagar contas. Um dos programas muitos usados para isso é o ozterm, programinha de terminal que funciona em modo DOS. Por sinal, muito difícil de encontrar na net.
Script Kiddies:
Sub-categoria de crackers. Não têm um alvo certo, vão tentando invadir tudo que vêm na frente usam ferramentas encontradas na Internet. Nem programar sabem. Mas tem um conhecimento digital bem acima dos usuários comuns.
Lamer:
Dificilmente aprendem a usar algum programa, não sabem e não tem condição de aprender como as coisas funcionam. Aqueles que chegam nos chats anunciando "vou te invadir, sou o melhor" mas acaba desistindo pois não consegue descompactar nem um arquivo ZIP.
WHITE-HAT:
São os hackers que exploram problemas de segurança para divulgá-los para toda a comunidade, a título de que os usuários saibam como devem se proteger.
BLACK-HAT:
Usam seus conhecimentos em benefício próprio e, geralmente, estão ligados a atividades ilícitas.São geralmente perigosos e difíceis de identificar, pois nunca tentarão chamar atenção
WANNABE:
É aquele que acha que sabe, diz para todos que sabe, divulga abertamente suas "façanhas" e na grande maioria dos casos usam informações já conhecidos, as famosas "receitas de bolo." Eles geralmente atacam apenas para testar suas descobertas e a maioria deles não possui nenhum escrúpulo. São frequentemente encontrados no programa de bate-pap